terça-feira, 27 de novembro de 2012
Irmões
Ninguém como o meu irmão tem a capacidade de alterar o meu humor em poucos segundos. Ele é capaz de me irritar profundamente e, logo a seguir, fazer-me estupidamente feliz.
Ele é barulhento. Eu odeio barulho. Ele é parvo e eu odeio parvoíce. Ele não para sossegado e, como é óbvio, eu odeio isso também. No entanto, eu não sei estar sem ele. Que irritante!
Ele é mais novo. Está na idade chata. No fundo, ele nunca deixará de ter a idade chata. Eu tinha 14 anos, ele tinha 11? O David está na idade chata. Ele tinha 14, eu 17? Lá continua ele na idade chata. Eu tenho 21, ele tem 18... que idade mais chata a dele. E assim será para sempre. A idade chata é a idade do irmão mais novo e pronto. Eu não tive nada dessas coisas. Afinal, sou o mais velho.
Detesto a vivacidade que ele dá à casa. Mas estranho o silêncio que se sente quando ele não está. E não gosto.
E é melhor ele não saber que lhe estou a dedicar linhas de texto. É capaz de se tornar ainda mais chato, o que me parece impossível.
Gosto realmente dele? Naaaa. Estou só entediado na aula e quis passar o tempo de uma forma diferente.
Reparam que "chato" foi a palavra aqui mais vezes escrita? É sempre assim quando se fala de irmãos mais novos!
:)
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Slide away
Invariavelmente nas minhas noites dou por mim a ouvir Oasis.
Deixo aqui uma das minhas favoritas.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Wish You Were Here
Quando uma simples música consegue dizer muito mais do que todas as nossas palavras.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Querida mãe.
Há coisas que, enquanto vives com os teus pais, aparecem sozinhas em casa e quando deixas o conforto do teu lar, para viveres sozinho, reparas que as mesmas desaparecem. E é um problema.
Isto acontece com tudo. Desde dares conta que o papel higiénico é uma coisa que se tem de comprar, até te aperceberes que se queres comida em cima da mesa para jantar, tens que a preparar ou se queres loiça limpa, terás que ser mesmo tu a lavá-la.
Podem ter a certeza de que uma cama feita pela mãe é muito mais confortável que uma cama feita por ti. Que a iguaria mais básica dela é mil vezes melhor que a tua especialidade e que a voz dela é muito melhor despertador que o teu toque de telemóvel.
São pequenas coisas, quase banais, às quais não se dá valor nenhum enquanto as temos de mão beijada e são agora olhadas de forma completamente diferente.
É assim que vivo há quase três anos e ainda não estou completamente habituado.
Custou-me muito mais do que aquilo que eu estava à espera e nem sempre demonstro as dificuldades que vou tendo, mas o que vale é que comigo está sempre tudo bem.
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